Apesar da evolução dos videogames, parte dos gamers prefere consoles clássicos

Há 46 anos, surgia o primeiro videogame do mundo, o Odyssey 100. Entretanto, naquele momento os consumidores não sabiam o que o aparelho eletrônico poderia se tornar no futuro, pois consideravam que os jogos fossem apenas para crianças, porém, isso mudou.

Apesar da evolução dos consoles, gamers estão preferindo videogames retros (Foto: Nintendo/Divulgação)
Aproveitando o crescimento de retro
gamers, a Atari lançou o Atari Flashback 7
(Foto: Atari/Divulgação)
A evolução dos games aumentou o número de pessoas que jogavam, e com isso, a média de idade também cresceu, passou de crianças para adultos. Após o Odyssey 100, veio o Atari 2600, o Nintendo Entertainment System, o Super Nintendo, o Mega Drive, até chegar nas gerações atuais, com o PlayStation 4 e Xbox One.

Contudo, mesmo com essa evolução e com a chegada das novas gerações de consoles, os fãs de videogames ainda preferem jogar os games clássicos, e por isso, as produtoras estão optando por relançarem os videogames retro.

Entre os videogames que foram lançados novamente estão: Atari Flashback 7, NES Classic Edition, Mega Drive, Master System Evolution Blue e o Super Nintendo SNES Classic Edition. De acordo com a Nintendo, o SNES Classic já vendeu mais de 2 milhões de unidades no mundo. Entretanto, por quê os gamers ainda preferem os jogos clássicos?

Essa pergunta dificilmente terá uma única resposta, pois cada gamer tem uma lembrança e uma história diferente com esses consoles. Porém, para que esse questionamento não fique sem uma resposta, analisarei a partir de três pontos: história, qualidade gráfica e trilha sonora.

No primeiro ponto, por meio das histórias, os jogos clássicos conseguiam cativar os fãs, não estou querendo dizer que os jogos atuais não apresentem a mesma emoção, pelo contrário, eles também trazem isso, mas para os gamers, os clássicos resgatam sensações vivenciadas anteriormente.

Chrono Trigger é considerado um dos melhores jogos de RPG de todos os tempos e possui 14 finais possíveis (Foto: Reprodução)
Antigamente, os fãs passavam horas jogando os mesmos games, pois, a história continha traços fantásticos, em que as aventuras realizadas pelos personagens motivavam os fãs a continuarem jogando. Um exemplo disso é o jogo “Chrono Trigger”, onde o game possui 14 finais possíveis.

No segundo ponto está a qualidade gráfica. Nessa análise, você leitor deve estar se perguntando: “Como ele analisará a qualidade gráfica sendo que hoje temos até a realidade virtual? ”. Então, temos a realidade virtual, e não tem como disputar com isso, porém, pense na limitação que os jogos antigos tinham… era muito difícil pensar que os games chegariam a ser o que são atualmente.

Trilha sonora de “Top Gear” impressiona
os fãs até hoje (Foto: Reprodução)
Os games eram limitados, como o caso de “Pacman” e “Asteroids”, mas mesmo assim os fãs não deixavam de jogar nos fliperamas. De repente, surgem os consoles NES, Super Nintendo e Mega Drive. Os games desses consoles eram perfeitos, com cores vivas, detalhes enriquecedores nos cenários e isso trouxe uma imensa nostalgia aos jogadores. Diferente disso, nos jogos atuais, qualquer erro de pixels nos gráficos já vira alvo de reclamação entre os fãs. Esse ponto, qualidade gráfica, expõe que os gamers tiveram a oportunidade de consolidarem a evolução desse processo.

Por último, a trilha sonora. Pensar nos jogos clássicos é ter a chance de recordar de maravilhosas “Originals Soundtracks (OST)”. A maioria dos jogos retros trazem uma lista de músicas épicas em 8, 16, 32 e 64 bits, e entre esses games estão: Super Mario Bros, Final Fantasy, Chrono Trigger, The Legend of Zelda, Street Fighter, Top Gear etc.

Então, acredito que a partir desses três pontos os fãs e as produtoras aproveitam para reviver os jogos clássicos, e é por isso que eu sempre digo: “os videogames nunca morrerão”.

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